terça-feira, 1 de maio de 2007

Tecnologias Assistivas


Quando se fala em Tecnologias Assistivas, algumas questões precisam ser esclarecidas para que possamos entender e planejar ações de forma consciente e adequada.

A primeira talvez seja definir o que são Tecnologias Assistivas e quais os recursos/equipamentos/procedimentos que podem contribuir para a assessibilidade de pessoas surdas ou com baixa acuidade auditiva aos meios de comunicação e interação.

Falando sobre Tecnologias Assistivas de forma abrangente, Amanda Meincke Melo (2005) indica que estas:

"são recursos e serviços que visam facilitar o desenvolvimento de atividades da vida diária por pessoas com deficiência. Procuram aumentar capacidades funcionais e, assim, promover a autonomia e a independência de quem as utiliza. Existem tecnologias assistivas para auxiliar na locomoção, no acesso à informação e na comunicação, no controle do ambiente, e em diversas atividades do cotidiano, como o estudo, o trabalho e o lazer" (http://www.todosnos.unicamp.br/Diferencas/Recursos/tecnologias_assistivas_html).


No que diz respeito às necessidades de pessoas com Deficiência Auditiva, temos que algumas pessoas surdas, que possuem, como primeira língua, a língua de sinais e podem não conseguir ler fluentemente uma língua, ou falar claramente, precisam de um atendimento diferenciado.

Assim, de acordo com o SERPRO ( Serviço Federal de Processamento de Dados http://www.serpro.gov.br/acessibilidade/acesso.php), para acessar a web, por exemplo, muitas pessoas dependem de legendas para entender o conteúdo de arquivos de áudio.

Pode ser necessário ativar uma legenda de um arquivo áudio, fornecer ao usuário imagens suplementares para entender o contexto do conteúdo ou ainda fornecer a opção de ajuste no volume do áudio.

Nesse contexto, são alguns exemplos de barreiras ao acessar o conteúdo de uma página:

  • ausência de legendas ou transcrições de áudio.
  • ausência de imagens suplementares relacionadas, como o conteúdo do texto, que poder ter lenta compreensão por pessoas que tem como primeira língua, a de sinais e não a que está escrita ou falada na página.
  • ausência de linguagem simples e clara.
Essas informações indicam que, no acesso à internet, por exemplo, vários são os recursos que precisam ser pensados no sentido de garantir o acesso a pessoas surdas às informações e aos recursos de interação.




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